Está prevista para encerrar no final de agosto as vistorias do Ministério Público da Bahia (MP) aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) iniciadas em novembro de 2010, em Salvador. A avaliação preliminar do órgão é de que os centros, modelos no tratamento de pacientes com transtornos mentais no país, funcionam com falta de estrutura e atendimento deficiente. De acordo com a promotora de Justiça Nidalva Brito, da 1ª e 7ª Promotoria da Cidadania, que acompanha as vistorias, o CAPS Fazenda Grande, situado no bairro de Cajazeiras, é uma das unidades inadequadas ao perfil do atendimento focado em saúde mental dos Centros. A promotora complementa que não há deficiência em termos de quantidade de funcionários, são 29 no total. Porém, argumenta que, por falta de medicamentos, os atendimentos são realizados de maneira improvisada, inclusive na sombra de árvores, em substituição aos consultórios. A unidade atende a 180 pacientes e, entre os problemas estruturais, foram apontados pela comissão: falta de forro no teto, que prejudica os serviços em dias de chuva, além de ausência de computador, fax e telefone. (G1)
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