quarta-feira, 31 de março de 2010
Lula faz discurso bem humorado na saída de ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou com bom humor seu discurso durante a cerimônia de despedida de dez ministros que deixam hoje os cargos para concorrerem às eleições deste ano. Logo de início, afirmou que o novo chefe da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, trouxe de Paris a mãe dele (de Lula) ao evento. O presidente estava se referindo à atriz Glória Pires, presente à cerimônia, que interpretou sua mãe, Dona Lindu, no filme "Lula, o filho do Brasil".
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Ele depois disse que mais difícil do que se despedir de ministros que estão saindo porque querem é demitir companheiros porque eles precisam sair. "Não nomeiem companheiros que vocês não podem tirar do governo", disse. Lula mencionou que, em alguns casos, teve dificuldade maior para demitir alguns ministros, mas afirmou que só contará esses casos "quando estiver próximo da extrema-unção".
No discurso, Lula se referiu à pré-candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, como ex-ministra da Casa Civil. Lula afirmou ainda que alguns de seus ministros vão disputar governos e outros voltarão ao Parlamento. Em tom de brincadeira, disse que "nem o céu é melhor do que o Senado". "No céu, você tem que morrer para chegar, no Senado, você vai vivo", completou.
O presidente destacou que a sua relação com os ministros sempre foi de buscar o consenso. "Não usei com eles a palavra determinação ou ordem. Eu sempre peço. Nós conversamos, buscamos acordo fazendo uma construção." Em seguida, ele iniciou o agradecimento a cada ministro em particular. A Alfredo Nascimento, que deixa a pasta dos Transportes disse: "No momento em que era difícil saber se eu ia ganhar em 2002, ele, lá do Amazonas, apoiou minha campanha." Na época, Nascimento era prefeito de Manaus (AM).
Curso de Brucelose em Lafaiete Coutinho
No dia 06, 07 e 08 de abril será realizado o tão esperado curso de Agente Vacinador de Brucelose no município de Lafaiete Coutinho que será ministrado por Vanderley Laura de Almeida Junior veterinário da ADAB de Jequié – BA. Essa é mais uma conquista da Diretoria de Desenvolvimento Municipal através do Sindicato Rural de Jequié SRJ e SENAR.As vagas já foram preenchidas.
Marcelo Dourado é o grande campeão do Big Brother Brasil 10
Marcelo Dourado é o grande vencedor do Big Brother Brasil 10. O gaúcho foi escolhido por 60% do público e levou o prêmio de R$ 1,5 milhão. Foram registrados 154.878.460 milhões de votos, recorde de todos os BBs no mundo inteiro, como informou o apresentador Pedro Bial durante a edição desta terça-feira, 30.
A dentista Fernanda Cardoso ficou com 29% dos votos, ficou em segundo lugar e ganhou R$ 150 mil. Carlos Parga, o Cadu, foi o terceiro e ficou com R$ 50 mil. A festa do BBB 10 foi animada pela cantora Ivete Sangalo, que cantou sucessos como "Festa no Gueto" e "Na Base do Beijo", entre outros, e até cometeu uma gafe, sem querer. Com a namorada de Cadu na plateia, ela dedicou uma música para ele e Eliane, muito amigos na casa.
GALERIA DE FOTOS: RELEMBRE OS MELHORES MOMENTOS DO BBB 10!
Em seu discurso, Bial lembrou a trajetória dos dois finalistas. Primeiro, brincou que os dois tinham cara de bandido e depois falou sobre a paulista, chamando-a de loura misteriosa que confundiu o público. "Não se deixe enganar pela cara de santinha: é uma deusa, loura pensante", disse ele.
Em seguida, falou sobre Dourado e a mudança de sua imagem perante o público durante o jogo. "Quem não queria ter uma segunda chance na vida? Poder voltar a fita? Dourado teve 20% de chances de vencer. Ele perdeu, mas as chances aumentaram para 50%, quando Joseane teve escolher entre ele e o também ex-BBB Rafael para voltar. Na sua entrada, o coro era histeria. O grupo de estreantes não gostou da ideia dos veteranos. Eles eram nomes certos no paredão".
Bial relembrou que Joseane e Lia foram duas mulheres importantes para a história de Dourado na casa. "Ela (Jose) vira anjo, imuniza Dourado e se põe no paredão. Surge uma figura beduína, onde um homem pode se afogar fácil. Surge Lia, que vai até Dourado, isolado, sem a compaixão ou a simpatia da casa ou do público. Dourado chora, o jogo vira. Se Dourado é homofóbido, no BBB ele não foi. Foi um Bruce Wayne trancado numa caverna com morcegos e teve que lidar com sua fobia. No seu comportamento, há muito o que ser apontado como falta de modos, rudeza. Mas de comportamento homofóbico, francamente, não dá pra acusar o cabrón. O charme do cara é justamente que ele sempre foi um perdedor. É a imagem que ele mesmo faz de si. Maktub, estava escrito, o Big Brother Brasil é seu, Dourado".
Dourado recebeu a noticia com uma expressão de espanto e abraçou Fernanda, sua última adversária, que ficou com 29% dos votos. Em seguida, já com a sister fora da casa, foi para o jardim e gritou muito, comemorando. Ao passar pela porta, ainda parecendo não acreditar na vitória, apontou para Jose, que foi recebê-lo e disse: "O carro é seu". Depois, correu para abraçar sua família.
Suas primeiras palavras? "Eu estou querendo voltar para a terra. Minhas derrotas eu perdi para ganhar depois. Eu sou vencedor hoje por tudo que eu já perdi", declarou ele.
Apresentada nova emenda para divisão do dinheiro do pré-sal
Ontem, foi apresentada mais uma proposta para dividir o dinheiro da exploração do petróleo do pré-sal. Dessa vez, não são os estados produtores que perderiam dinheiro.
O grande problema é que, pela proposta, o governo teria que abrir mão de grande parte do dinheiro que arrecada com os royalties. Até haveria uma compensação. Mas, a reação dos governistas no Senado não foi nada boa. Eles não gostaram nem um pouco do que ouviram.
A proposta do senador Francisco Dornelles prevê que 56,6% do dinheiro dos royalties seriam divididos entre estados e municípios produtores de petróleo e para aqueles onde há embarque e desembarque de maquinário; 33% iriam para todos os estados e municípios, distribuídos através do fundo de participação dos estados e municípios. E 10%, para os ministérios da Marinha, Ciência e Tecnologia e para um fundo para o meio ambiente.
Segundo o senador Francisco Dornelles, o projeto beneficiaria também os estados que não produzem petróleo.
“Eles têm um ganho em relação ao que recebem hoje superior a 400%, ganham 5,7 vezes mais do que ganhavam”, comenta o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
“Nós estamos também dando aos estados e municípios não produtores uma perspectiva de arrecadação maior do que arrecada hoje”, aponta o coautor da emenda, senador Renato Casagrande.
Mas, o dinheiro que pode acabar com o impasse entre estados e municípios deve sair de algum lugar. A fonte escolhida pelos autores do projeto foi a União. O governo federal teria que abrir mão de grande parte da arrecadação com royalties e seria compensada com ganhos que teria na comercialização de petróleo.
O líder do governo no Senado não concorda que a União tenha tanto prejuízo.
“Espero que nós encontremos um denominador comum, um equilíbrio, em que todos ganhem, inclusive a União não perca muito”, afirma o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O senador Renato Casagrande, do PSB do Espírito Santo, que é coautor da proposta, lembrou, ainda, que ela não mexe nos contratos em andamento.
Já o presidente Lula, em sua coluna semanal "o presidente responde", voltou a pedir para que a votação sobre os royalties seja realizada só depois das eleições de outubro. Esta parece mesmo ser a solução ideal. Esfriar os ânimos e deixar passar o clamor eleitoreiro.
O grande problema é que, pela proposta, o governo teria que abrir mão de grande parte do dinheiro que arrecada com os royalties. Até haveria uma compensação. Mas, a reação dos governistas no Senado não foi nada boa. Eles não gostaram nem um pouco do que ouviram.
A proposta do senador Francisco Dornelles prevê que 56,6% do dinheiro dos royalties seriam divididos entre estados e municípios produtores de petróleo e para aqueles onde há embarque e desembarque de maquinário; 33% iriam para todos os estados e municípios, distribuídos através do fundo de participação dos estados e municípios. E 10%, para os ministérios da Marinha, Ciência e Tecnologia e para um fundo para o meio ambiente.
Segundo o senador Francisco Dornelles, o projeto beneficiaria também os estados que não produzem petróleo.
“Eles têm um ganho em relação ao que recebem hoje superior a 400%, ganham 5,7 vezes mais do que ganhavam”, comenta o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
“Nós estamos também dando aos estados e municípios não produtores uma perspectiva de arrecadação maior do que arrecada hoje”, aponta o coautor da emenda, senador Renato Casagrande.
Mas, o dinheiro que pode acabar com o impasse entre estados e municípios deve sair de algum lugar. A fonte escolhida pelos autores do projeto foi a União. O governo federal teria que abrir mão de grande parte da arrecadação com royalties e seria compensada com ganhos que teria na comercialização de petróleo.
O líder do governo no Senado não concorda que a União tenha tanto prejuízo.
“Espero que nós encontremos um denominador comum, um equilíbrio, em que todos ganhem, inclusive a União não perca muito”, afirma o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O senador Renato Casagrande, do PSB do Espírito Santo, que é coautor da proposta, lembrou, ainda, que ela não mexe nos contratos em andamento.
Já o presidente Lula, em sua coluna semanal "o presidente responde", voltou a pedir para que a votação sobre os royalties seja realizada só depois das eleições de outubro. Esta parece mesmo ser a solução ideal. Esfriar os ânimos e deixar passar o clamor eleitoreiro.
terça-feira, 30 de março de 2010
Barbosa ratifica depoimentos, mas se cala em CPI no DF
O ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, ratificou hoje, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan da Câmara Legislativa, todos os depoimentos dados até agora à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público (MP) como réu colaborador no inquérito 650, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que investiga o "mensalão do DEM". Mas ele disse que não abre mão de exercer o direito de ficar calado, assegurado por um habeas-corpus, porque, segundo afirmou, só fala para entidades nas quais ele confia.
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"Vim, mas me reservo o direito de silenciar para não atrapalhar as investigações", afirmou Durval, durante reunião da CPI, que ocorreu no auditório do Instituto Nacional de Criminalística, na PF. Diante da insistência do deputado distrital Batista das Cooperativas (PRP) para que ele respondesse às perguntas, Durval afirmou que a sociedade "tem muito mais vontade" ouvir o ex-governador José Roberto Arruda, o ex-vice-governador Paulo Octávio, seus secretários e deputados envolvidos em esquema de corrupção.
O ex-secretário disse ainda que teve a coragem de se autoincriminar porque não "aguentava mais os achaques do Arruda, do Paulo Octávio e todos esses envolvidos no esquema de corrupção". "Tive coragem de me livrar desse mal que estava me corroendo", afirmou ele, contando, no entanto, que não tem orgulho de seus atos. "Hoje eu me sinto mais preso do que quem está encarcerado."
Batista das Cooperativas disse, então, que Durval é uma figura "nefasta" e que, de fato, não há motivo para se orgulhar do que fez. "Você não é um herói. É nefasto e eu repudio a sua presença aqui calado", disse o parlamentar. "Apenas começamos. O rolo compressor vem aí", avisou Durval, ao final do seu depoimento. A CPI agora deve definir as próximas convocações para dar continuidade aos trabalhos.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Jornalista Armando Nogueira morre no Rio, aos 83 anos
Morreu em seu apartamento na Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, o jornalista Armando Nogueira, aos 83 anos. Ex-diretor de jornalismo da TV Globo de 1966 a 1990, ele lutava contra um câncer no cérebro desde julho 2007. Nos últimos meses, estava aos sob os cuidados de uma enfermaria montada em sua residência. No entanto, o quadro se agravou recentemente.
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Autor de dez livros, Nogueira nasceu em Xapuri, no Acre, e formou-se em direito no Rio. De acordo com sua biografia oficial, em 1950 começou a carreira de jornalista no Diário Carioca. Foi repórter, redator e colunista. Trabalhou na Revista Manchete, como redator principal na gestão de Otto Lara Resende. Em O Cruzeiro, foi repórter fotográfico de 1957 a 59.
Em 1959, Nogueira entrou para o Jornal do Brasil, onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área". Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954. Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio, canal 13. Ele dirigiu a Central Globo de Jornalismo da TV por 24 anos e foi responsável pela criação dos programas "Jornal Nacional" e "Globo Repórter".
Após a polêmica edição do debate entre os candidatos das eleições presidenciais de 1989, Nogueira passou a dedicar-se integralmente ao jornalismo esportivo.
O jornalista participou da cobertura dos Jogos Olímpicos desde 1980, em Moscou. Ele trabalhou ainda na trabalhou ainda na Rede Bandeirantes e atualmente estava no SportTV, onde apresentava o programa Papo Com Armando Nogueira, e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.
sábado, 27 de março de 2010
Vivo já funcinando em Lafaiete
O que era um sonho já se tornou realidade. Nas ruas de Lafaiete o povo já começam a se comunicar através do celular VIVO que começou a funcionar nesta manhã de sábado, ainda não sabemos se sera definitivo o funcionamento ou se estar em fase de teste. Procuramos a equipe da empresa para nós esclarecer a respeito mas eles não se encostravam na cidade no momento. Estamos na espectativa de um esclarecimento por parte da vivo, enquanto isto quem já adquiriu seu celular pode se comunicar com os amigos e familiares.
'Vou começar a retomar a vida', diz mãe de Isabella após condenação de casal
A mãe de Isabella Nardoni, a bancária Ana Carolina de Oliveira, disse no início da tarde deste sábado (27) que está em “fase de processamento” até este domingo (28). “Só depois vou começar a retomar a vida”, afirmou em entrevista por telefone ao G1. Ela disse ter ficado aliviada com a decisão da Justiça que condenou o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte da menina, ocorrida em março de 2008.
Após cinco dias de julgamento, o casal foi condenado no início da madrugada do sábado (27). Nardoni foi sentenciado a 31 anos, um mês e 10 dias. Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão. Ela ficou na expectativa pela sentença e só conseguiu dormir às 4h30. “Estou muito cansada, com muita dor de cabeça, parece que um rolo compressor passou em cima de mim”, contou.
Ela disse que descerá, ainda na tarde deste sábado, para dar uma declaração aos jornalistas que aguardam na porta do apartamento onde ela mora.
Resultado por mensagem
Ana Carolina Oliveira ficou sabendo do resultado do julgamento por uma mensagem no celular. Abalada, ela preferiu não acompanhar a reta final do júri de cinco dias no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, a assistente de acusação Cristina Christo enviou a mensagem assim que a sentença foi lida, pois Ana Carolina estava ansiosa para saber a decisão. Pelo viva-voz do telefone celular do irmão Felipe, a mãe de Isabella agradeceu aos jurados pela condenação.
quinta-feira, 25 de março de 2010
4ª dia de julgamento do casal Nardoni
O quarto dia de julgamento do caso Isabella, no Fórum de Santana, no bairro do Limão, zona norte de São Paulo, deve começar com os interrogatórios de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O processo estava previsto para reiniciar às 9 horas desta quinta-feira (25), mas atrasou como nos três primeiros dias. Alexandre e Anna Jatobá são acusados de matar a menina, então com 5 anos, no dia 29 de março de 2008. Ainda não foi definido quem falará primeiro.
O promotor da acusação, Francisco Cembranelli, disse não esperar novidades do interrogatório dos réus. Para Cembranelli, o casal deve repetir o que já disse à Justiça em depoimento.
Alexandre e Anna Carolina, que passaram a noite no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros e na Penitenciária Feminina, no Carandiru, chegaram ao fórum por volta das 8h35. Como vem acontecendo nos outros dias, os veículos entraram pela lateral do prédio, na entrada da base da Polícia Militar (PM).
Julgamento
Na quarta-feira depôs a perita Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo. Rosângela foi questionada com insistência pelo advogado de defesa dos réus, Roberto Podval, sobre a consistência dos indícios colhidos no local do crime. Ela afirmou que o homem que serviu de modelo para que o IC fizesse o teste para a perícia do caso era muito parecido fisicamente com Alexandre Nardoni.
Rosângela reiterou à defesa que o local do crime foi preservado pela Polícia Militar (PM), que os testes periciais foram feitos com rigor e que havia sangue de Isabella na cadeirinha de bebê do carro de Alexandre Nardoni.
Defesa e acareação
Ao deixar o Fórum de Santana nesta quarta, o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, justificou a dispensa de nove testemunhas. "A demora (do julgamento) é ruim para a defesa", afirmou. Para o advogado, existe inconsistência na dinâmica do crime apresentada pela perícia. Podval diz não ter ficado satisfeito com a explicação da perita Rosângela Monteiro sobre as marcas de poeira na camiseta de Alexandre. "Ele (Alexandre) pode ter muito bem apenas olhado pela janela", afirmou.
Também nesta quarta-feira o Tribunal Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que os advogados de defesa do casal pediram uma acareação entre a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e os réus.
Ana Oliveira é testemunha do caso, prestou depoimento na segunda-feira e está retida no Fórum de Santana por pedido da defesa. O pedido de acareação será analisado pelo juiz Maurício Fossen, que preside o júri.
Podval disse ainda que só decidirá se insistirá no pedido de acareação entre os réus e Ana Oliveira após o interrogatório de Alexandre e Anna Carolina Jatobá. "Tenho interesse em fazer a acareação, mas depende do conteúdo dos interrogatórios", disse o advogado. "Tenho receio de ser cerceado durante a acareação, com o juiz indeferindo alguns pedidos da defesa", afirmou. O promotor Cembrabelli afirmou não temer uma eventual acareação entre os réus e a mãe de Isabella.
A menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foi estrangulada e jogada do 6º andar do Edifício London, onde moravam o pai e a madrasta, Alexandre e Anna Carolina. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Eles alegam inocência.
O aniversário do Partido nos 25 anos da legalidade
No transcurso do 88° aniversário do Partido Comunista do Brasil, o Partido Vivo e o Vermelho continuam publicando artigos de dirigentes sobre fatos marcantes da história dos comunistas e acerca dos desafios atuais.
Por José Reinaldo Carvalho*
A passagem de mais um aniversário do Partido Comunista do Brasil é momento de festa, mais militância e ao mesmo tempo de reflexão. Festa dos comunistas, dos seus aliados em amplos setores políticos e sociais com os quais o PCdoB compartilha convicções e trincheiras na luta pelo aprofundamento e ampliação da democracia no Brasil, em defesa e reforço da soberania nacional, pelos direitos dos trabalhadores e do povo, pelo progresso social, a solidariedade internacional, o combate à opressão capitalista e ao domínio do mundo pelo imperialismo. Militância de todos aqueles que, membros da organização comunista, realizam ações políticas junto ao povo para elevar sua consciência. É um momento propício também a reafirmações – do caráter comunista do Partido e do rumo socialista da revolução brasileira -, pelo que deram a vida heróis e mártires do nosso povo, dignos militantes e dirigentes da legenda comunista.
Um quarto de século na legalidade
O aniversário deste ano assume significado especial porque é celebrado simultaneamente com a passagem dos 25 anos da legalidade, conquistada com o advento da Nova República, quando o país se democratizava depois de 21 anos sob a famigerada ditadura militar vende-pátria e inimiga do povo, e conquistava vitórias históricas, como o direito de eleger os seus representantes e governantes em todos os níveis, o de escrever a Constituição, o de livre funcionamento das centrais sindicais, organizações estudantis e populares.
Um exame não só da história do Partido, mas de todo o período republicano e em especial do século 20, dá-nos elementos para valorizar esta conquista. A não ser em pequenos intervalos, espécies de breves hiatos na nossa história, em regra o Brasil do século 20 foi um país antidemocrático, sob o feroz tacão das classes dominantes herdeiras do colonialismo e do escravismo. Mesmo quando essa burguesia e os latifundiários se modernizaram, integradas ao sistema de dominação imperialista que submeteu o país a uma espécie de neocolonialismo, não perderam, ao contrário muitas vezes acentuaram, seu caráter reacionário e antidemocrático, recorrendo à repressão política para assegurar seu modelo econômico e social subordinado ao sistema capitalista mundial. Esse traço das classes dominantes nativas é tão forte que já no período democrático, durante a segunda metade dos anos 1990 e até o início do século 21, praticou, durante o governo de FHC, o que um eminente jurista chamou de “ditadura dos punhos de renda”. Todas as vezes que o Brasil viveu tais derivas antidemocráticas, a primeira vítima eram os comunistas, que se tornavam o alvo preferencial de perseguições, como o encarceramento, a tortura e o assassinato seletivo. Os comunistas brasileiros aprenderam, assim, a valorizar a liberdade e a democracia pagando-lhes tributo de sangue.
Um quarto de século de vida democrática para o povo brasileiro e de legalidade para os comunistas é, assim, uma imensa e valorosa conquista a consolidar, ampliar e aprofundar. Vivendo na democracia, os trabalhadores e o povo exercem o direito de lutar por seus direitos, fazendo nessa luta frutífera experiência, adquirindo consciência, organização e acumulando forças para novas e maiores vitórias.
Papel ativo e decisivo nas conquistas democráticas
Foi ativo e decisivo o papel do PCdoB na luta contra a ditadura, na consolidação da Nova República, na convocação e funcionamento da Assembleia Constituinte, nas sucessivas eleições presidenciais. Tal como ao longo do século 20, não há fato marcante da vida contemporânea brasileira que não tenha o selo da política e da ação do Partido Comunista do Brasil.
Com a legalidade, veio o desafio da luta pelo voto e da participação em nome do partido nas casas legislativas municipais, estaduais e federais, domínio em que os comunistas adquiriram rica experiência. Hoje somos um partido politicamente influente, interlocutor credenciado de todas as forças políticas, fiador das mudanças políticas e sociais e pivô de grandes coalizões voltadas para a conquista dos objetivos históricos do povo brasileiro.
Nova fase na Vida do Partido
A vida democrática e a legalidade impactaram fortemente a postura e o funcionamento do Partido. Depois de rigorosa clandestinidade, os comunistas inauguraram novos métodos de atuação, novas formas de organização e novo estilo de direção. Desde então as fileiras partidárias conheceram vertiginoso crescimento. Ao longo destas duas décadas e meia foi-se plasmando uma nova política de organização e uma política de quadros, cuja experiência acaba de ser sistematizada no último Congresso. A campanha pela legalização do Partido foi feita nas ruas, o apelo ao ingresso na organização comunista foi dirigido às amplas massas e os seus dirigentes tornaram-se lideranças políticas e sociais.
Atualmente, criam-se as condições para o Partido dar um salto qualitativo na sua construção e credenciamento como força revolucionária capaz de se colocar nas primeiras fileiras do combate por um novo Brasil. Temos um Programa político, aprovado em novembro do ano passado pelo 12º Congresso, bem situado estratégica e taticamente no qual se entrelaçam os objetivos socialistas da revolução brasileira com os caminhos peculiares que estamos percorrendo, pontilhado por lutas de caráter patriótico, democrático e popular. Temos uma nítida identidade comunista e somos reconhecidos na esquerda brasileira e no movimento comunista internacional como um partido que jamais se deixou embair pelo canto de sereia do oportunismo social-democrata. E somos constituídos por uma militância e quadros dirigentes experimentados, capazes de conduzir a grande massa de novos militantes e lutadores das classes trabalhadoras e da intelectualidade que ingressam no nosso Partido.
Dizia o poeta Vinícius de Moraes que são demais os perigos desta vida pra quem tem paixão. Parafraseando-o diríamos que são demais os desafios para quem tem convicções e vontade de revolucionar o país, mudar o mundo e construir uma nova sociedade. Atualizando-se incessantemente, tendo no povo brasileiro a fonte inesgotável da sua força e no socialismo científico, no marxismo-leninismo, o conceito teórico-ideológico que informa a linha política estratégica e tática, o PCdoB é e deve continuar sendo o dínamo de transformações revolucionárias em nosso país. E construir-se tendo em vista esta missão histórica, situando nesse horizonte mais largo as tarefas do dia a dia.
Tarefa incontornável nesse esforço é combater o pragmatismo, o liberalismo, o oportunismo corrosivo e a tendência a diluir o Partido fazendo-o retroceder de organização de vanguarda e luta política de classes em movimento fluido e amorfo envolvido apenas em batalhas parciais e imediatas. Organizar o Partido em função da política não pode significar a confusão bernsteiniana de que “o objetivo é tudo, o objetivo final é nada”. As indispensáveis flexões táticas, atualizações teóricas e adaptações organizativas adequadas ao momento político atual subordinam-se à estratégia geral, à luta pelo socialismo no Brasil, o que pressupõe a existência e o desenvolvimento de um partido comunista revolucionário, de classe e de combate.
* Secretário de Comunicação do PCdoB
Feira de Saúde em Lafaiete Coutinho
Feira de saúde em Lafaiete Coutinho conta com a participação da Fundação José Silveira, onde oferece vários atendimentos médicos como Urologista, Ginecologista, Pediátrico, Dentista entre outros. A Fundação ficará dois dias na cidade 25 e 26 de março, atendendo toda a demanda de exames no município. Este veio em um momento importante pois sabemos que vários exames são encaminhados para outras cidades devido a unidade de saúde do município não ter posibilidades de fornecer tais atendimentos. É a prefeitura Municipal e a Secretaria de Saúde buscando alternativas para os mais necessitados.
Calendario Esportivo Carioca
Março
*
Quarta-feira 03/03
o 19:30 | Carioca 2010 2ª rodada Bangu 0 x 2 Vasco
*
Domingo 07/03
o 17:00 | Carioca 2010 3ª rodada Vasco 1 x 0 Boavista-RJ
*
Domingo 14/03
o 19:30 | Carioca 2010 4ª rodada Flamengo 1 x 0 Vasco
*
Quarta-feira 17/03
o 15:30 | Copa do Brasil 2010 1ª rodada ASA 1 x 1 Vasco
*
Sábado 20/03
o 19:30 | Carioca 2010 5ª rodada Olaria 1 x 0 Vasco
*
Quarta-feira 24/03
o 21:50 | Carioca 2010 6ª rodada Vasco 2 x 3 Americano
*
Domingo 28/03
o 18:30 | Carioca 2010 7ª rodada Vasco x Fluminense
*
Quarta-feira 31/03
o 21:50 | Copa do Brasil 2010 2ª rodada Vasco x ASA
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Quarta-feira 03/03
o 19:30 | Carioca 2010 2ª rodada Bangu 0 x 2 Vasco
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Domingo 07/03
o 17:00 | Carioca 2010 3ª rodada Vasco 1 x 0 Boavista-RJ
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Domingo 14/03
o 19:30 | Carioca 2010 4ª rodada Flamengo 1 x 0 Vasco
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Quarta-feira 17/03
o 15:30 | Copa do Brasil 2010 1ª rodada ASA 1 x 1 Vasco
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Sábado 20/03
o 19:30 | Carioca 2010 5ª rodada Olaria 1 x 0 Vasco
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Quarta-feira 24/03
o 21:50 | Carioca 2010 6ª rodada Vasco 2 x 3 Americano
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Domingo 28/03
o 18:30 | Carioca 2010 7ª rodada Vasco x Fluminense
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Quarta-feira 31/03
o 21:50 | Copa do Brasil 2010 2ª rodada Vasco x ASA
Derrota do Vasco termina em demissão
O Vasco vai anunciar na tarde desta quinta-feira o nome do treinador que irá substituir Vagner Mancini, demitido após a derrota para o Americano por 3 a 2, em São Januário, na noite dessa quarta-feira.
Após a decisão pela troca no comando - um consenso entre os dirigentes da Colina, como o presidente Roberto Dinamite e o gerente de futebol Rodrigo Caetano -, alguns profissionais foram contactados e já há um nome em negociação adiantada para assumir o cargo de técnico da equipe cruzmaltina.
O aproveitamento de Vagner Mancini à frente do Vasco foi de 63% dos pontos. Foram dez vitórias, quatro empates e quatro derrotas, sendo uma delas a decisão da Taça Guanabara para o Botafogo. Após a demissão, o treinador preferiu sair de São Januário sem falar com a imprensa.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Conforto em clássico e na Libertadores pressiona São Paulo em Bragança
O São Paulo alega que o Paulistão é tudo que uma equipe não gostaria de contar em plena disputa de Libertadores. Atenções divididas sobrecarregam o emocional e físico, diz Ricardo Gomes. Contra o Bragantino, nesta quarta, às 21h50, o time do Morumbi quer evitar mais dores de cabeça.
Um triunfo em Bragança o aproximará das semifinais do Estadual, evitando jogos de risco contra rivais diretos nestas rodadas finais de classificação.
O compromisso desta quarta será o último considerado tranquilo para o São Paulo no Paulista. Com 30 pontos e na terceira colocação, a equipe terá apenas concorrentes nas suas últimas três partidas pela primeira fase: Corinthians (Pacaembu), Botafogo (Morumbi) e Santo André (ABC).
Uma derrota diante do Bragantino potencializará o duelo entre Corinthians x São Paulo, domingo, no Pacaembu. Já uma vitória sobre o time interiorano ameniza o apelo do clássico para domingo e praticamente assegura o São Paulo nas fases finais.
Líder do grupo 2 na Libertadores, o São Paulo enfrenta o Monterrey, no México, na próxima semana.
TORCEDOR SOFRE DERROTA NA JUSTIÇA
*
A 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça São Paulo alterou decisão envolvendo o torcedor Rui Nelson Moura Junior, que processa o Corinthians e o São Paulo por danos morais e materiais. Ele ficou espetado na grade do Morumbi em 14 de maio de 2003, na partida entre o time alvinegro diante do River Plate, pelas oitavas da Libertadores, sofrendo grave perfuração no baço.
Os clubes paulistas saíram vencedores da decisão na Justiça, pois acarretou na improcedência total da ação judicial movida pelo torcedor.
O caso ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
* LEIA A NOTÍCIA COMPLETA
Vivo esta proximo a se tornar realidade em Lafaiete
População espera ansiosa o funcionamento da torre de celular VIVO, que de acordo com a operadora dentro dos próximos dias estará ativando o sinal. Fala que ainda não esta funcionando devido a alguns problemas com a rede de energia. O Vereador Belizario Machado autor do requerimento que pedio o sinal da operadora para o município ressalta que é muito importante o funcionamento pois facilitará a comunicação alem de esta trazendo a tecnologia para todos. Assim continuamos a esperar pelo tão sonhado sinal de celular.
Eleição do Clube em Lafaiete
No dia 30 de março de 2010 acontecera eleição para a presidência da associação do Clube Social de Lafaiete Coutinho-BA. Esta é uma eleição bastante esperada por interessados em assumir a presidência do clube e colocar em pratica seus projetos. Esperamos que os concorrentes apresente seus projetos e que a população escolha as melhores propostas para votar. O que não queremos é ver o Clube desativado ou servindo de deposito. Pois este sérvio como ponto de lazer e festas para todos desde sua fundação e reativação.
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BBB10 Anamara deixa a casa com 57%,
Depois de um árduo discurso do apresentador Pedro Bial – "Se eu conseguir dizer que isso não é o fim do mundo, nem o fim do começo" - , a policial Anamara foi eliminada na noite desta terça-feira do Big Brother Brasil. Com 57% dos votos, a baiana levou a pior na disputa com a dançarina paulista Eliana, a Lia, que recebeu o restante dos mais de 92 milhões de votos registrados no paredão.
Antes de sair, Anamara aproveitou para dar alfinetadas no trio rival - Dourado, Cadu e Lia. "Não se deixe derrotar por essas cobras", disse à dentista Fernanda, que, aos prantos, chegou a ameaçar deixar o BBB, como havia chegado a declarar na tarde nesta terça. Dentro da casa, o maquiador Dicésar consolou a dentista e se pôs a bater boca com o lutador Marcelo Dourado, que comemorava com Lia a sobrevivência da participante.
"Você vive mandando as pessoas calarem a boca, mas o Brasil vai fazer você calar a boca", disparou Dicésar. "O Brasil fez ela (Anamara) calar a boca", retrucou Lia, em defesa de Dourado.
O clima na casa está péssimo desde a eliminação de Serginho e a formação do paredão Lia x Anamara, no último domingo – leia mais aqui. O número de brigas sobe e o nível das discussões cai. Nesta terça, o público teve de escolher entre duas barraqueiras, e mandou a mais estridente embora.
A DEFESA ESTÁ SATISFEITA
Por volta das 19h45, com os trabalhos do dia já encerrados, o advogado Roberto Podval concedeu uma entrevista coletiva. E explicou porque ficou satisfeito com os depoimentos da tarde. Para ele, os especialistas não foram capazes de comprovar a culpa de seus clientes, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
“A perícia diz que havia ferimentos de unha na Isabella, mas ninguém fez o exame nas unhas dos réus nos dias que seguiram à morte da menina. Isto é uma investigação decente? Eu digo que não”, atacou.
Podval afirma que as conclusões do relatório da delegada Renata Pontes são diferentes das conclusões do laudo da perícia, o que evidenciaria falhas nas investigações. A delegada, no entanto, sustenta que as informações são exatamente iguais.
Segundo Podval, uma reunião ainda na noite desta terça-feira definiria estratégias da defesa.
(Marina Dias)
E A ACUSAÇÃO ESTÁ MAIS CONFIANTE
Ao fim do segundo dia de julgamento do caso Isabella Nardoni, o promotor Francisco Cembranelli também falou aos jornalistas. Ele insistiu mais uma vez na estratégia de reforçar a qualidade da investigação e da perícia. “Quero mostrar as provas técnicas e reais produzidas por profissionais honestos durante esses dois anos”, afirmou.
Cembranelli se mostrou confiante e satisfeito com os trabalhos desta terça-feira. “Podval está temeroso com o que vai acontecer, já tem jurado decidindo o que vai fazer”, afirmou o promotor.
Ele voltou a criticar Podval por insistir em manter incomunicável a testemunha Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella. “Eu recebi informações de que ela não passou bem a noite e segue com acompanhamento psicológico. Espero que a defesa recupere o bom senso.”
Cembranelli deixou o fórum por volta das 20h05. O julgamento recomeça às 9 horas desta quarta-feira.
(Nathália Goulart)
terça-feira, 23 de março de 2010
MAIS UMA CONQUISTA DA PREFEITURA DE LAFAIETE COUTINHO-BA
O Prefeito Zenildo Brandão (Zé Coca) adquiriu junto ao FNDE um microônibus do Programa Caminho da Escola do Governo Federal onde atenderá os alunos da localidade do povoado do Marimbondo. De acordo com o Secretario de Educação Orlando Cardoso o micro veio em um momento muito importante pois a demanda de alunos é grande nesta localidade e o ônibus existente já não suportava a lotação. O prefeito entregou o microônibus aos alunos no sábado passado. Os estudantes ficaram feliz com a chegada do novo transporte onde oferece mais conforto e segurança e agradeceram ao prefeito pelo seu empenho com a Educação. È a Prefeitura Municipal de Lafaiete Coutinho e a Secretaria Municipal de Educação juntas fazendo mais pela educação.
BA: Governo lança Plano de Direitos Humanos
Com o objetivo de consolidar uma cultura de respeito aos direitos humanos na Bahia, foi lançado, na manhã desta segunda-feira (22/3), o Plano Estadual de Direitos Humanos e o Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos. A cerimônia contou com a presença do governador Jaques Wagner (PT), os secretários de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino; de Educação, Osvaldo Barreto, e de Segurança Pública, César Nunes; e o procurador geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva.
Jaques Wagner discursa no lançamento do Plano
“Dessa vez, o estado assume como responsabilidade, através de um plano, de um projeto de governo, a defesa e a promoção dos direitos humanos. Então, deixa de ser somente reivindicação da sociedade civil”, comemorou a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, seção Bahia, Diva Santana. Juntos, os Planos irão executar 97 ações de governo em articulação com diversos órgãos e secretarias, a partir de demandas apontadas pela própria sociedade via conferências e consultas públicas.
O Plano Estadual de Direitos Humanos é norteado pelos eixos de Segurança Pública, Acesso à Justiça e à Verdade; Universalização de Direitos; Educação para os Direitos Humanos; Desenvolvimento Social; e Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil. Já o Plano de Educação em Direitos Humanos está dividido em Educação Básica, Educação Não Formal, Educação Ensino Superior, Educação dos Profissionais do Sistema de Justiça e Segurança, e Educação e Mídia.
“Não ter moradia é uma violação aos direitos humanos; não ter educação e emprego é uma violação aos direitos humanos. Então, a sociedade vai continuar lutando, em parceria com o estado brasileiro, para que esses direitos sejam realmente alcançados. Porque, quando se luta por qualidade de vida, por democracia e por liberdade, isso é respeito aos direitos humanos", destacou Diva.
Chuvas causa estragos em Jequié.
Chuvas e ventos fortes provocam estragos em Jequié no fim da tarde deste sábado, 20 de março. A Defesa Civil do Município registrou queda de casas, de muros, de árvores e de placas de publicidade. Pelo menos três pessoas ficaram feridas com o desabamento de um muro na Rua Espírito Santo, no Loteamento Bom Sossego, bairro popular da cidade. A rede de eletricidade foi atingida e várias partes da cidade ficaram sem energia elétrica e houve alagamento em alguns pontos. O bairro Jequiezinho foi o mais afetado pela ventania.
O atendimento as vítimas e o trabalho de desobstrução das vias interditadas por causa de queda de árvores foram feitos pelas equipes do Corpo de Bombeiros, SAMU, da Prefeitura e voluntários. O Pronto Socorro do Hospital Geral Prado Valadares e da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas ficam em estado de alerta assim que começaram a chegar as primeiras informações sobre vítimas.
O prefeito de Jequié, Luiz Amaral, visitou áreas atingidas pelo vendaval ainda no fim da tarde e concedeu entrevista a uma emissora de rádio informando sobre as providências que a Prefeitura e os demais órgãos que compõem a Defesa Civil estavam adotando. “Várias equipes estão nas ruas, socorrendo as vítimas e buscando oferecer um abrigo seguro as famílias em situação de risco”, destacou. A Prefeitura montou um plantão especial para atender os chamados.
Fonte: Assessoria de Imprensa da PMJ
segunda-feira, 22 de março de 2010
Professores e alunos juntos em manifestações nas ruas de São Paulo.
Serra repete ditadura e faz o mesmo que Maluf com os professores
Os professores de São Paulo decidiram, nesta sexta-feira (19), pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam aumento de 34% dos salários. Os estudantes engrossaram a manifestação de milhares nas ruas. O governador José Serra (PSDB) classificou o movimento de eleitoreiro e descreveu as sucessivas manifestações como um "trololó". Vídeo do Barão de Pirapora compara a postura intransigente de Serra com a de Paulo Maluf, nos tempos da ditadura militar.
No mesmo dia em que o governador de São Paulo, José Serra, descreveu as sucessivas manifestações de professores do estado como um "trololó", a Justiça negou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de proibir a segunda assembleia dos docentes, que ocorreu nesta sexta, na Avenida Paulista. O MPE entrou com recurso.
Insinuando que os protestos têm objetivo eleitoral, o governador disse que nem sequer há um movimento grevista. "Não tem greve. Só tem marketing para a imprensa noticiar", declarou Serra, virtual candidato à Presidência da República pelo PSDB, sem disfarçar a irritação com o assunto. Questionado sobre quem estaria por trás do movimento, Serra retrucou: "Vocês sabem. São suficientemente inteligentes e observadores."
Uma parcela dos professores está em greve desde o dia 8. Segundo o governo, apenas 1% da categoria aderiu à paralisação. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 60% dos docentes estão parados.
Greve impede Serra de inaugurar obra
Serra cancelou ontem, de última hora, sua participação em uma inauguração onde professores em greve fariam um protesto. O evento, na capital paulista, que teve a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), virou palco de bate-boca entre autoridades e manifestantes.
O governador disse que não teve "tempo" de comparecer ao evento. De acordo com os assessores, a presença de Serra não estava sequer confirmada, embora um aviso da Secretaria de Comunicação indicasse o evento como o primeiro compromisso público da agenda do governador.
Com apitos, vaias e faixas, cerca de 30 manifestantes tumultuaram a inauguração do segundo viaduto do Complexo Viário Jaraguá, na zona oeste. Em alguns momentos foi difícil ouvir os discursos das autoridades. Na quinta (18), pela segunda vez consecutiva, professores da rede estadual foram a compromissos públicos de Serra para protestar.
Passeatas
Na semana passada, cerca de 12 mil docentes se reuniram no vão livre do Masp e foram em passeata até a Praça da República. Nesta sexta, o MPE tentou proibir a assembleia dos professores, mas o juiz da 20.ª Vara Cível, Flávio Abramovich, extinguiu o processo porque o pedido não teria sido feito de modo adequado. Na sentença, o juiz diz que a Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem tomar providências para evitar transtornos à população.
O autor da ação, promotor José Carlos de Freitas, rebateu os argumentos. "A PM e a CET solicitaram que o MP interviesse desta vez e em 2008, pois os professores estão extrapolando o direito de se manifestar."
Os professores querem reajuste salarial de 34% para compensar perdas relativas à inflação e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção. A greve é mobilizada pela Apeoesp, Centro do Professorado Paulista (CPP), Sindicato dos Especialistas do Magistério Oficial de SP (Udemo) e Ubes (União Brasileira dos Estudantes).
Os professores de São Paulo decidiram, nesta sexta-feira (19), pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam aumento de 34% dos salários. Os estudantes engrossaram a manifestação de milhares nas ruas. O governador José Serra (PSDB) classificou o movimento de eleitoreiro e descreveu as sucessivas manifestações como um "trololó". Vídeo do Barão de Pirapora compara a postura intransigente de Serra com a de Paulo Maluf, nos tempos da ditadura militar.
No mesmo dia em que o governador de São Paulo, José Serra, descreveu as sucessivas manifestações de professores do estado como um "trololó", a Justiça negou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de proibir a segunda assembleia dos docentes, que ocorreu nesta sexta, na Avenida Paulista. O MPE entrou com recurso.
Insinuando que os protestos têm objetivo eleitoral, o governador disse que nem sequer há um movimento grevista. "Não tem greve. Só tem marketing para a imprensa noticiar", declarou Serra, virtual candidato à Presidência da República pelo PSDB, sem disfarçar a irritação com o assunto. Questionado sobre quem estaria por trás do movimento, Serra retrucou: "Vocês sabem. São suficientemente inteligentes e observadores."
Uma parcela dos professores está em greve desde o dia 8. Segundo o governo, apenas 1% da categoria aderiu à paralisação. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 60% dos docentes estão parados.
Greve impede Serra de inaugurar obra
Serra cancelou ontem, de última hora, sua participação em uma inauguração onde professores em greve fariam um protesto. O evento, na capital paulista, que teve a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), virou palco de bate-boca entre autoridades e manifestantes.
O governador disse que não teve "tempo" de comparecer ao evento. De acordo com os assessores, a presença de Serra não estava sequer confirmada, embora um aviso da Secretaria de Comunicação indicasse o evento como o primeiro compromisso público da agenda do governador.
Com apitos, vaias e faixas, cerca de 30 manifestantes tumultuaram a inauguração do segundo viaduto do Complexo Viário Jaraguá, na zona oeste. Em alguns momentos foi difícil ouvir os discursos das autoridades. Na quinta (18), pela segunda vez consecutiva, professores da rede estadual foram a compromissos públicos de Serra para protestar.
Passeatas
Na semana passada, cerca de 12 mil docentes se reuniram no vão livre do Masp e foram em passeata até a Praça da República. Nesta sexta, o MPE tentou proibir a assembleia dos professores, mas o juiz da 20.ª Vara Cível, Flávio Abramovich, extinguiu o processo porque o pedido não teria sido feito de modo adequado. Na sentença, o juiz diz que a Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem tomar providências para evitar transtornos à população.
O autor da ação, promotor José Carlos de Freitas, rebateu os argumentos. "A PM e a CET solicitaram que o MP interviesse desta vez e em 2008, pois os professores estão extrapolando o direito de se manifestar."
Os professores querem reajuste salarial de 34% para compensar perdas relativas à inflação e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção. A greve é mobilizada pela Apeoesp, Centro do Professorado Paulista (CPP), Sindicato dos Especialistas do Magistério Oficial de SP (Udemo) e Ubes (União Brasileira dos Estudantes).
Princípios Fundamentais
Código de Ética do Assistente Social
Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993
• Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
• Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
• Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas á garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
• Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;
• Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;
• Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
• Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
• Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero;
• Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
• Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
• Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física.
Publicada no DOU , Seção 1, de 8.6.1993, p. 7.613-7.614. Disponível em:.
Publicada no DOU , Seção 1, n. 60, de 30.3.1993, p. 4.004-4.007 e alterada pela Resolução CFESS, n. 290, publicada no DOU , Seção 1, de 11.2.1994. Disponível em:.
Resolução CFESS n. 273, de 13 de março de 1993
• Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
• Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
• Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas á garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
• Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;
• Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;
• Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
• Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
• Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero;
• Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
• Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
• Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física.
Publicada no DOU , Seção 1, de 8.6.1993, p. 7.613-7.614. Disponível em:
Publicada no DOU , Seção 1, n. 60, de 30.3.1993, p. 4.004-4.007 e alterada pela Resolução CFESS, n. 290, publicada no DOU , Seção 1, de 11.2.1994. Disponível em:
O SERVIÇO SOCIAL E SUA ÉTICA PROFISSIONAL
O Serviço Social surge como profissão atrelada à ideologia dominante e à doutrina social da Igreja Católica como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista para o controle da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do Estado. Este artigo busca reconstruir a trajetória do Serviço Social e sua ética profissional, cujo marco foi a consolidação do Código de Ética de 1993 que, fruto de um fértil e democrático debate da categoria, instituiu como valor central a liberdade, sinalizando, por seus princípios para uma direção social que busca a construção de uma nova ordem social. Para tanto, exige-se uma atuação crítica e competência teórica dos assistentes sociais de modo que possam desmistificar o cotidiano e suas relações reificadas pela sociedade capitalista, buscando, através da reflexão ética, construir estratégias que superem os limites impostos à cidadania, tendo como objetivos a justiça social e a democracia; contudo, vale destacar a importância da interlocução deste Código com os demais mecanismos e instrumentos legais instituídos na e pela sociedade para maior abrangência e efetividade do mesmo.
Ana Paula Rocha Miranda1
Patrícia Barreto Cavalcanti2
Ana Paula Rocha Miranda1
Patrícia Barreto Cavalcanti2
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